Desligados os aparelhos, mas Alfie continua a respirar

Horas de angústia pelo destino de Alfie: ontem (23/04) foram desligados os aparelhos, mas o bebé continuou a respirar sozinho por mais de 9 horas, em seguida foi reidratado e ligado novamente ao aparelho de respiração artificial. O Papa lança novo apelo no twitter.

Alfie: no colo de sua mãe, recebe oxigênio e água (ANSA)

“Alfie está respirando sem ajuda de aparelhos” e “a diplomacia trabalha incessantemente”. A notícia foi dada em um post no Facebook Steadfast onlus, a organização que faz parte do grupo que está dando apoio à família do menino inglês. Depois de respirar por mais de 9 horas sem aparelhos, agora voltaram a conectá-lo ao aparelho de respiração artificial e a hidratá-lo.

Removida a ventilação artificial

Ontem a noite (23/04) foram desligados os aparelhos que mantêm a respiração artifical de Alfie depois da confirmação dada pelo juiz Anthony Hayden, do Tribunal de Apelações britânico. O fato ocorreu depois das últimas consultas com os advogados de partes e uma comunicação telefônica com os advogados representantes da família na Itália.

A decisão de reidratá-lo

Tudo isso enquanto a Itália, na intensa jornada de ontem (23/04), concedia a cidadania à criança de 23 meses que sofre de uma rara doença neurológica degenerativa, não conhecida e portanto não diagnosticada. No quarto de Alfie estão apenas o pai Tom e a mãe Kate que o mantêm no colo e o sacerdote italiano que nestes dias à assiste à família. “Alfie respira sem ajuda de aparelhos há mais de nove horas”, afirma o pai, por este motivo insistiu para que os médicos voltassem a reidratá-lo senão “seria uma morte por fome e sede”. E lança um pedido de ajuda: “precisamos de ajuda, precisamos de apoios vitais”.

O twitter do Papa

Papa Francisco fez um novo apelo no twitter de ontem (23/04) sobre o caso de Alfie: “Emocionado pelas orações e pela grande solidariedade em favor do pequeno Alfie Evans, renovo meu apelo para que seja ouvido o sofrimento de seus pais e seja satisfeito seu desejo de tentar novas possibilidades de tratamento”.

Fonte: vaticannews.va