A devoção à Divina Misericórdia respira com dois pulmões: o primeiro é o da confiança; o segundo, das Obras de Misericórdia.
De fato, Jesus disse a Santa Faustina: se, por teu intermédio, peço aos homens o culto à minha misericórdia, por tua vez deves ser a primeira a distinguir-te pela confiança na minha misericórdia.
Estou exigindo de ti atos de misericórdia, que devem decorrer do teu amor para comigo. Deves mostrar-te misericordiosa com os outros, sempre e em qualquer lugar. Tu não podes te omitir, desculpar-te ou justificar-te. Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo: a primeira é a ação; a segunda, a palavra; e a terceira a oração. Nesses três graus repousa a plenitude da misericórdia, pois constituem uma prova irrefutável do amor por mim. É desse modo que a alma glorifica e honra a minha misericórdia.
Essa imagem deve lembrar as exigências da minha misericórdia, porque mesmo a fé mais forte, de nada serve sem as obras (D. 742). Se a alma não praticar a misericórdia de um ou outro modo, não alcançará a minha no dia do juízo (D. 1317).
Como podemos praticar as obras de Misericórdia? A Igreja nos indica catorze formas pelas quais podemos praticar obras de misericórdia, dividindo-as em corporais e espirituais.
Corporais:
1. Dar de comer a quem tem fome;
2. Dar de beber a quem tem sede;
3. Vestir os nus;
4. Visitar os presos;
5. Visitar os doentes;
6. Enterrar os mortos;
7. Acolher os peregrinos.
Espirituais:
1. Dar um conselho;
2. Suportar com paciência as fraquezas do próximo;
3. Perdoar quem nos ofendeu;
4. Rezar pelos vivos e pelos mortos;
5. Ensinar os ignorantes;
6. Consolar os aflitos;
7. Corrigir os que erram.
Deves mostrar-te misericordiosa com os outros sempre e em qualquer lugar.
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